A olhar o mar de longe, parado, despreocupado, pelo menos o suficiente para afastar de mim tudo o que me obrigasse a pensar, não cheguei a conclusões.
Nada de estranho, não seria esse o objectivo do momento, até porque nem tinha objectivo, fiquei para ali, fiquei bem para ali. As sensações pousavam em mim de forma fluida, não paravam sequer, corriam livres num corpo alheado do interior e concentrado no que o envolvia. Foi diferente, quantas vezes estamos em nós, para nós e para eles Fantasmas, sem perceber o que nos rodeia… O que se passa à volta? “Não sei, não dei por isso, mas porquê?” Porque por vezes é importante “nem pensar nisso”, afinal de contas estamos a perder a tranquilidade e a paz de espírito que eu hoje captei.
Será que afinal não cheguei a conclusões? Se de facto, “A vida é um jogo.”, então acabei memo por chegar a uma conclusão… Qual o truque deste jogo? Bem, talvez seja não saber jogar porque enquanto não soubermos jogar descobrimos novas regras, novos níveis e objectivos, o jogo não é monótono, e sobretudo, não importa assim tanto perder quando não se sabe jogar. E se perder e ganhar é jogo, que a vida seja ganhar, porque os fantasmas nascem das derrotas.
Fiquem bem