sexta-feira, abril 28, 2006, posted by Pedro Carvalho at 6:11 da tarde
Porque hoje vi o maior Fantasma da minha vida, tão alto como nunca, perante mim, tão equilibrado e forte na sua cobardia. Porque hoje, nada pude fazer, incapaz na minha insignificância. Que assim seja, dignamente insignificante.
Haja mais "Luz" quando tudo o resto se apaga, porque hoje, eu perdi.

No dia 28 de Abril de 2006.
 
quinta-feira, abril 27, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 7:37 da tarde
Neste que é o centésimo Post apeteceu-me fazer com que todos os post's ficassem visiveis na primeira página.
E como me apeteceu, assim ficou.
 
quarta-feira, abril 26, 2006, posted by Pedro Carvalho at 10:09 da tarde
Bem embora não possa, por problemas técnicos mostrar as imagens, posso-vos garantir que o fantasma do FM foi ultrapassado, isto porque consegui ganhar o campeonato inglês com 95 pontos e ainda papei a UEFA, não foi perfeito, mas deu para aniquilar fantasmas.
Isto num dia em que graças a um sonho passei todo o dia mal disposto, e fiquei a "matutar" em velhos fantasmas, o post, esse ficará certamente para breve, e só não sai hoje porque o tempo escasseia e um fantasma na fase da digestão sai quase sempre melhor escrito.
Fiquem bem
 
segunda-feira, abril 24, 2006, posted by Pedro Carvalho at 10:13 da tarde
Amanha é o dia da liberdade, pelo menos da liberdade para todos os portugueses que estão bem assim, porque haverá sempre os da velha guarda tambem. Aproveito assim para vos alertar para o dia, e já agora aconselhar para umas boas reflexões, umas fantasmagóricas, outras não, a liberdade nunca será um fantasma mas a falta dela sim.
Fiquem bem
 
domingo, abril 23, 2006, posted by Pedro Carvalho at 9:15 da tarde
Recomendo seriamente a reinstalar o jogo quando o jogo parece fantasmagórico, é que acho que voltou ao sitio. (Só para que conste sou o Arsenal...)
 
, posted by Pedro Carvalho at 6:13 da tarde
Eu já fiz tacticas, já saquei as melhores tacticas da net, compro os melhores jogadores, faço treinos de mil e uma maneiras e nada! Não consigo, chego a repetir o mesmo jogo cinco vezes e ou perco ou empato! O computador conspira contra mim! A equipa para onde eu for é amaldiçoada! Ja cheguei até a estar num clube sem perder à bastantes jornadas, estava a cumprir os objectivos, e eles despedem-me!
Hoje, estou na fase degradante e quase crente de pensar que ao desinstalar e voltar a instalar volte a colecionar os titulos que me habituei a conquistar durante todos os FM's e CM's que me passaram pelas mãos. Porque até neste já fui bicampeao europeu, e agora luto para não descer ou então sou despedido!
Eis o meu novo fantasma, voltar a ganhar tudo no FM2006.
Fiquem bem
 
sexta-feira, abril 21, 2006, posted by Pedro Carvalho at 8:26 da tarde
Eis a frase do dia, suficiente e ao mesmo tempo tão extensa em conteúdo, que por si só é um post muito bom para o "Fantasmas do Passado". Ei-la: "Eu desconfio de tudo o que seja demasiado perfeito." Por Anthony.
Fiquem bem
 
quinta-feira, abril 20, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 8:43 da tarde
 
quarta-feira, abril 19, 2006, posted by Pedro Carvalho at 7:55 da tarde
No dicionário de Português, qualquer um de nós, pode retirar os seguintes significados que passo a citar e posteriormente explicar.

Fantasmas: do Latim phantasma ou Grego phántasma, visão imagem ilusória; espectro; avantesma; avejão; visão aterradora; sombra apavorante; alma do outro mundo; quimera; fantasia.
Passado: o que se fez ou disse anteriormente; o tempo que passou; (no plural ) os antepassados.

Depois desta definição, quem não viu fantasmas, ou quem não os está sempre a ver? É que na verdade, ninguém me diga que não apanha com certas avantesmas pelo caminho, ou que não tropeça em visões, mais ou menos aterradoras, mas que talvez, dentro de nós nos deixem uma sombra apavorante dum presente ou passado que enleado por uma quimera ou fantasia nos fez mudar, dar um passo, e ter medo de dar outro, e querer esquecer, e querer lembrar, e querer partir, e querer ficar… Indecisões do que se disse ou fez anteriormente ou se preferirem, porque cada um tem os seus fantasmas, indecisões do que ficou por dizer e fazer, num tempo que já passou e não volta, um tempo que feliz ou infelizmente, na dúvida, e tão poucas vezes na certeza, não volta mais, a gosto ou a contra gosto da saudade.
Porque os Fantasmas do Passado estão dentro de nós não sendo nós próprios, e não se dominam, esquecem ou compreendem quando se quer…
Será mais fácil agora perceber o nome?
Fiquem bem
 
terça-feira, abril 18, 2006, posted by Pedro Carvalho at 7:41 da tarde
Hoje voltámos à escola, pelo menos quem a tem, e no meu caso foi o regresso aos fantasmas. Vi as situações, as pessoas, e os objectos errados, nos sitios já com tanto para contar, acho até que já contam de mais... O clima parece estar cada vez mais carregado e eu simplesmente tento abstrair-me.
A routina estupida está de volta. E alguns fantasmas tambem.
Fiquem bem
 
, posted by Ricardo Mesquita at 6:05 da tarde
O Fantasma de um Amigo...
 
segunda-feira, abril 17, 2006, posted by Pedro Carvalho at 10:29 da tarde
As vezes ponho-me a pensar, e no mundo que nos rodeia, a vida de Fantasma não é fácil.
Pelo mundo estão-se a explorar crianças na Tailândia, estão os Chineses atolados de areia, estão grande parte dos africanos a ver o que se come com menos de um euro por dia, estão os búlgaros a afogar-se no Danúbio, estão os refugiados em todo o mundo a fugir pelas mais diversas razões, está um palestiniano a rebentar e meia dúzia de israelitas a jurar vingança, estão as milícias da Colômbia a dizimar aldeias para dominar os terrenos da coca, estão os brasileiros nas favelas à espera de uma rusga policial, está o Iraque numa guerra civil, está um talibã escondido na montanha a fazer pontaria a um militar inglês que foi roubar umas gramas de ópio a um terreno de um pobre camponês que foi “arrear” na mulher, as tradições são para cumprir, tanto estas como aquelas de pregar filipinos à cruz, pelo menos será isto que pensam os médicos no dia a seguir quando vêm as urgências carregadas de filipinos com buracos nas mãos e pés e com parte das costas deixada aí nalgum canto. Existem também uns quantos canadianos na caça da foca à paulada e uns líricos que querem mudar tudo isto.
E vendo isto assim, existem tantos fantasmas, e infelizmente, não param de trabalhar. A vida de Fantasma é dura, e a de Fantasma internacional parece que ainda mais.
Fiquem bem
 
domingo, abril 16, 2006, posted by Pedro Carvalho at 11:01 da tarde
Por vezes, ao acordar, ao deitar, ao viver aí numa esquina, café, cantinho ou memória nasce, renasce e brota em força a duvida, a confusão. Foi sentimento que já muitas vezes me percorreu e do qual, pela primeira vez, me sirvo como porto para mais uma “viagem ao meu sub mundo fantasmagórico”.
Naqueles dias que correm pior, e eu torno-me indeciso sobre o caminho que tenho escolhido surgem duvidas. Estarei eu a agir da melhor forma? O que está a acontecer à minha volta? Voltar atrás? Que fazer quando sentimos que estamos errados? Enfim, um conjunto de perguntas sem resposta que nos fazem duvidar.
Colocar em duvida é um sinal de inteligência, recear e recusar inverter o nosso rumo é algo que me recuso a fazer. Por vezes erro, erro eu, erramos nós, mas será muito mais importante remediar ou assumir os nossos erros do que conta-los durante a vida sem fazer nada para que não se repitam!
E quando um rumo está em duvida, o arrependimento espreita e os Fantasmas do Passado, esses alimentam-se de nós e parecem tão nítidos, fazem pensar que falhei, que passei ao lado, que hoje estou derrotado. As vezes é apenas uma leve e ténue impressão, outras vezes convenço-me ainda hoje que por vezes, sim, eu perdi mesmo. O contrário também aconteceu, ou seja, existem aqueles momentos em que um acto, um reflectir ligeiro nos leva a pensar que erradicamos e exorcizamos por fim aquele Fantasma. Puro engano, e posterior confusão e mais, mais duvidas…
Sente-a quem anda nestas vidas, a confusão de ter Fantasmas.

Solidariamente dedicado a todos aqueles que pensam ter erradicado Fantasmas do Passado.

Fiquem bem
 
, posted by Pedro Carvalho at 9:19 da tarde
A minha ou a nossa festa, depois de tudo acho que pouco interessou porque de facto sem voçês não seria festa. Por tudo o que foi dito, vivido e sobretudo pela presença em si, até daqueles que com algum esforço se deslocaram ao "Bixo" para dar conta da sua lembrança, um grande obrigado!
Toda a festa decorreu da melhor forma, foi de facto excepcional e acabou por dar para esquecer fantasmas, pelo menos naquela noite!
Fiquem bem e mais uma vez obrigado
 
sábado, abril 15, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 8:25 da tarde
Dois momentos míticos do Jantar de Apresentação da Lista S.

- Discurso 1
- Discurso 2
 
, posted by Ricardo Mesquita at 8:23 da tarde
Tudo acabou há cerca de cinco meses. Desde 30 de Novembro que não toco no assunto, mas ontem revi umas fotos e veio-me aquele indecente sentimento de saudade. Bons velhos tempos disse eu. Eram tempos em que uma vontade unia determinado grupo de pessoas. Uma vontade que apesar de não ter desaparecido diminuiu à medida que os dias passaram. Relembro com saudade vários momentos. Os discursos do primeiro jantar, as emoções da primeira festa, a irreverência no auditório da secundária, a competência no mini-auditório do cine-teatro, os nervos na adac, o stress na preparação da campanha, a esperança durante a campanha, os cigarros na contagem dos votos, o desespero quando confrontados com situações menos legais, a certeza que éramos de facto os melhores e a vitoria moral que ainda hoje temos. Se a 30 de Novembro restavam duvidas que apesar de tudo tínhamos “ganho”, hoje estão mais que dissipadas.

Mas nada mais podíamos fazer a não ser recordar, como faço agora. Mas voltando às vitórias, todos os membros da S ganharam mais que uma mera vitória moral. Ganhámos amizades fortes, puras e resistentes. Ganhamos um entendimento quase perfeito, um sentimento de grupo fenomenal, coisa que quem supostamente ganhou não tem. Aqueles que supostamente saíram derrotados graças a uma miúda com setenta personalidades múltiplas continuam unidos, enquanto aqueles que supostamente venceram não se entendem, existindo mesmo quem queira bater com a porta. Porta essa que é sempre ocupada por cartazes que anunciam reuniões que são tão secretas que até parecem nem existir. É a ironia do destino. E como o destino tem sentido de humor. Mas isto já não me interessa, interessa-me sim recordar alguns dos míticos momentos que todos os membros da S passaram. Interessa-me apenas viver.

E Recordar é viver.
 
, posted by Ricardo Mesquita at 8:22 da tarde
O meu companheiro de fantasmas faz hoje 18 anos. Para ti Pedro, os meus sinceros parabéns.
Que seja um ano cheio de cenas e coisas…
 
segunda-feira, abril 10, 2006, posted by Pedro Carvalho at 9:39 da tarde


Eis a imagem que captei em Barcelona. Imagem de uma profundidade a toda a prova, especial na temática deste blog, enfim, porque é assim que eles aparecem...
 
, posted by Ricardo Mesquita at 2:05 da tarde
Desde Sábado que me dói o corpo todo… Por outro lado a alma não tem andado dorida.

O que é, no mínimo, estranho.
 
domingo, abril 09, 2006, posted by Pedro Carvalho at 10:47 da tarde
Eis a estória fantasmagórica da minha vida, e isto porque ainda não consegui explicar como tudo aquilo aconteceu. Tornou-se uma estória (com "e" porque não passa de um conto meu e não de uma História universal).
Antes de partir na minha viagem até terras catalãs, como todos os meus companheiros, preparei a minha mala. Acontece que a minha bagagem era constituída por uma mala enorme a minha mochila de objectos pessoais e úteis, seriam os objectos “pau para toda a obra” que fazem sempre falta numa viagem de 17 horas.
A mochila que levei para a viagem era a mala vermelha com a qual fiz o meu 11ºano e tinha dentro dela todos os elementos daquele ano lectivo (cadernos e livros). Todo aquele material eram já artefactos, porque na vida de um jovem um ano é uma vida, não que eu o desejasse, mas sim porque o tempo o conspira assim… Quando peguei em tudo, fiquei pesaroso, o tempo embora não mergulhando naquele ano, nem muito menos reflectindo naquela mochila tornou-se doce em recordações amargas, quase venenoso. Depois de desfolhar aquelas páginas e sentir-me perdido pelo tempo, fui o inútil incapaz de travar o tempo, e fui ainda o ser que estupidamente se quis desprender do presente, ainda hoje o não percebo porquê.
Mas percebi como já antes tinha percebido que o tempo dá-nos as maiores lições. Eis a história daquela fotografia. Após a leitura de todas as doces linhas fornadas por cores quentes que me arrepiaram no frio da minha leitura tão distante encontrei-me e fechei tudo, mas antes, antes de ter a minha mochila completamente vazia, tinha uma carteira velha, como todas as carteiras velhas.
Como todas? Não. Tinha uma fotografia antiga, não muito, o suficientemente antiga para a vida de um jovem. Não tinha dinheiro, é a coisa menos valiosa que temos na carteira mas é sempre aquilo que nos preocupa quando trocamos de carteira… Não tinha qualquer chave cartão ou papel. Estanquei perante algo enrugado e estaladiço de tão seco, eis a fotografia que por ser “a fotografia” tinha mais valor que qualquer outra coisa. Terá mesmo? Talvez resida nessa duvida a importância daquela fotografia. Tenho de ver aquela fotografia! Em linguagem fantasmagórica seria um encontro de terceiro grau, estúpido acidente de uma realidade que naquele ambiente me aparecia fantasiada. Quando olhei a fotografia, e olhei-a indeciso mas de frente, apareceu um borrão de tinta disperso, sim, a imagem de um fantasma em forma ondulada sem que se percebesse quem lá estava, ou seria mais correcto dizer quem lá esteve.
Na foto como em tudo, talvez o tempo retire de nós algumas coisas especiais, e se assim não fosse, este blog fecharia. Aquela foto, aquele tempo que passou, que se perdeu e onde me tinha perdido, todo aquele longo instante acabara quando ao olhar para a fotografia vi um borrão, vi um fim, vi um fantasma se me é permitido a estupidez da frase, vi algo que me perturbou. Ainda hoje não sei como a foto se destruiu, assim como não sei como as coisas da minha vida por vezes se destroem.
Os Fantasmas os Fantasmas… Sempre os Fantasmas, eu e Aquela foto.
Fiquem bem
 
, posted by Pedro Carvalho at 12:00 da tarde


Talvez seja mais uma caricatura, mas esta, uma caricatura muçulmana. Será caso para invadir e destruir as embaixadas desses países muçulmanos pelo mundo fora? Não me parece, mas a uns quantos extremistas seria a solução.
Enquanto uns vão pensando na guerra eu vou lendo este tipo de coisas.
Fiquem bem
 
sábado, abril 08, 2006, posted by Pedro Carvalho at 4:08 da tarde
Eis a razão porque não me pronuncio acerca de Loret no "Fantasmas": Em loret os fantasmas são totalmente esquecidos, estão lá é certo, ao deitar e fechar os olhos talvez ate os consiga ver, mas a verdade é que lá, eles estão anestesiados, e sem dúvida, o grande problema é sempre o regresso...
 
sexta-feira, abril 07, 2006, posted by Pedro Carvalho at 8:31 da tarde
Ena... Que saudades... Saudades do quarto, saudades do ambiente asfixiante, saudades da teia de relações, saudades dos artefactos fantasmagóricos.
À quanto tempo não estava para aqui a olhar de um lado para o outro, pelas ruas, cantinhos, espaços, enfim o peso dos fantasmas do passado, que tanto me dificulta respirar fundo por estas bandas. Mesmo assim, eu sou um pouco de "isto mesmo", sou fantasmas do passado, sou estas recordações destas ruas, sou este grande grupo de amigos fantásticos com quem fui para Espanha, sou este meu grande colega e sobretudo este meu grande amigo fantasmagórico com o qual tenho de ir beber um copo (ainda não me esqueci).
Sou tudo isto. E voltei.
Fiquem bem
 
quinta-feira, abril 06, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 8:35 da tarde
É meu costume sonhar… Acordado. Não digo que não sonhe enquanto durmo, mas pelo menos é raro lembrar-me do que sonho. No entanto, num destes dias aconteceu-me algo, no mínimo, engraçado. Acordei, e sabia que tinha sonhado, no entanto, não me lembrava do dito sonho. Mas à medida que fazia as coisas mais comuns, partes do sonho vinham-me à cabeça. Por exemplo, enquanto me encharcava em “Drakkar Noir” relembrei-me de uma parte bastante hilariante do sonho. Achei imensa piada ao facto de me virem à cabeça partes do sonho cada vez que fazia algo que se relacionasse com essas mesmas partes. Eram como pequenos flashbacks. E digo-vos, é uma bela forma de saber o que se sonha.

PS: Sim, eu sei que deve ser algum efeito secundário do visionamento abusivo de “LOST”!
 
terça-feira, abril 04, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 9:10 da tarde
 
segunda-feira, abril 03, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 8:19 da tarde
São quatro da manhã, e ele permanece acordado. Lá fora, um galo com o relógio adiantado vai cantando sozinho. A noite faz-se acompanhar de fantasmas e enquanto ele recorda a vida, o cigarro queima lentamente no cinzeiro, que quase transborda cinza. São assim as suas noites, passadas em claro a recordar um passado que teima em ser presente. No entanto, continua sem futuro. O cigarro já não arde, chegou ao filtro. Mas ele nem repara, continuando perdido no tempo. Tempo esse que vai passando sem que ele note. Finalmente, a mente regressa ao corpo. Faltam agora dez minutos para as cinco. Ele olha em redor, e a cortina mexe-se. Levanta-se da cadeira, onde repousa há seis horas, e fecha por completo a janela. A lua olha-o com desconfiança, enquanto um morcego dança com o poste de electricidade. Ele afasta-se. A noite está demasiado sombria. Olha novamente em seu redor e constata que o quarto está repleto de memórias. Avança até à prateleira de onde retira uma garrafa. Acende um cigarro e volta a sentar-se. É então que, entre umas passas no cigarro, afoga os seus fantasmas num copo de Gin. É este o seu antídoto. É este o seu truque para que quando acordar, possa viver sem problemas. Até que volte a sentar-se naquela cadeira, e recomece a recordar.
 
domingo, abril 02, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 10:07 da tarde
Demorou, mas a emissão está reposta. Eu sei que demorei uns dias a repor a emissão, mas também tenho estado a aproveitar estes dias para dar umas voltas. Ando armado em vadio é o que é... E ainda bem, porque tenho de aproveitar estes dias, já que daqui a duas semanas tenho de começar a bater com a cabeça num punhado de folhas. Foi o caminho que escolhi para exorcizar de vez determinado fantasma do passado. E este é o caminho certo para me tirar “daqui”. Por isso mesmo, esta noite vou aproveitar para sair outra vez, antes que o “lockdown” final comece.