sexta-feira, julho 21, 2006, posted by Pedro Carvalho at 12:32 da tarde
Emissão interrompida por motivos de férias e pc´s caducados...
No entanto os fantasmas não fogem e está prometido um conjunto de textos datados que se irão escrever nesta pausa, aquando do regresso.
Fiquem bem
 
domingo, julho 16, 2006, posted by Pedro Carvalho at 9:34 da tarde
Ontem percurri quase meio país. Somos pequenos, talvez de estarmos habituados a tantas grandezas, vê-mo-nos pequenos.
Por essa volta a Portugal, vi uma rapariga, menina, mulher, n sei... Não tenho geito para estas coisas e acho que as descrições são coisas rídiculas. Por vezes... Nestas ocasiões rídiculas, por vezes... Vi-a e era diferente. Alta, elegante, bonita e bem vestida. Estraordinário mas sobejamente frequente. Nada que uns anos em cima não atropelem com violência e sem perdão histórico. Mas existia algo mais, que não a "química" ou "aquela substância". Isso, são ficções para quem não acredita nelas como eu, e utupias para quem nem com ela falou.
Mas existem perfeições que marcam mais que uma visão esbelta. Levava consigo três livros de baixo do braço, dois de psicologia e um romance. Lia muito e bem certamente, seria culta, procuraria por diversos interesses a cultura, mas não era obsecada pela mesma e seria leve no geito, no traço e na forma como percorreria as tarefas do mundo mundano. Parecia calma e tranquila, prodígios de uma voz doce a chamar o françês por motivos que suspeito estejam directamente relacionados com uma infancia que perfiro pensar que foi passada em Paris.
A tranquilidade, o gesto, a voz, os interesses que mostrava ter, a beleza, o olhar claro, tudo atribuía-lhe um toque de perfeição e ate divindade.
Passou por mim variadas vezes e não causou perturbação, desejo, ou acto. Apenas admiração e uma sensação de materialização do que pensei não existir.
Afinal existem, e talvez diga "ainda bem".
Fiquem bem
 
sexta-feira, julho 14, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 9:04 da tarde
aEsta semana foi a coisinha mais non-sense que já vivi. O tempo era demasiado para tão pouco assunto. Tardes intermináveis eram preenchidas com conversas indecifráveis que nem nós conseguíamos descodificar. Discutir o sexo dos anjos teria sido mais interessante, mas como eu não acredito nessas coisas nem toquei no assunto. Ontem sempre veio uma brisa de novidade, talvez com a chuva (ou não), mas a pasmaceira rapidamente voltou. No entanto esta noite faço uma pausa na pasmaceira. É que vou trocar a pasmaceira pombalense por um, sempre agitado, Congresso Nacional da Juventude Socialista que decorrerá este fim-de-semana na Guarda. Assim sendo, até segunda e muito boa sorte nessa luta contra a pasmaceira.
 
, posted by Ricardo Mesquita at 8:58 da tarde

Fiquei agora a saber, através do Eco, que Sua Excelência o Sr. Presidente da República passará por Pombal durante as comemorações das Festas do Bodo. Isso seria (e será) certamente motivo de orgulho para Pombal e para os Pombalenses. Não para mim. Para mim, Cavaco Silva continua a ser o Presidente de Todos os Portugueses Menos de Um. É que o facto do Sr. Acabado, aliás Sr. Regressado passar por estas bandas é apenas mais uma boa razão para eu me escapulir do Bodo deste ano. É que eu não gosto do cheiro de laranjas podres e já me chega ter que andar a cheirá-las à mais de 12 anos, ainda que em quantidades “locais”. No entanto esta visita até tem algo de positivo. É que assim o mítico trocadilho faz mais sentido… “Ai vais ao Bodo… Lá te apanho, lá te…”

Esquina
12:05
14/07/06

 
, posted by Ricardo Mesquita at 8:46 da tarde
São 14:05. Sentado no café rio aguardo pelas 14:30, hora a que os resultados dos exames serão afixados. Escrevo estas palavras num daqueles lenços das pastelarias. O calor incrível faz com que o suor escorra pelo rosto, enquanto a ansiedade toma conta de mim. A esperança é muita. A certeza é pouca. Espero poder festejar esta tarde, afinal de contas um calor destes merece umas boas e frescas cervejas. Falta apenas (mais) um motivo para as beber. Falta apenas 20 minutos…

Café Rio
14:05
13/07/06
 
, posted by Pedro Carvalho at 4:51 da tarde
Aos campeões os prémios. Aos campeões a celebração. Numa competição (e só as existem quando estas são desportivas) é bonito ver os jogadores no pódio erguendo o prémio aos céus, (desculpem no erguer do troféu, era no erguer do troféu que eu queria dizer!).
Vejo na televisão, ou ao vivo celebrações e troféus de vitória, mas ontem presenciei um erguer de algo que seria maquete ou réplica de algum prémio ou então celebração de um prémio que mais não serviu que de consolação de alma para quem o vai erguendo convicto. Bem, apenas erguendo, risquem o convicto, porque os campeões erguem o que quiserem e erguem-no em frente a todos e não de fugida e na penumbra como foi o caso. Pouca convicção ou algo mais. Resta as considerações éticas acerca de um desporto do qual não sou praticante, porque não o entendo como tal e do qual o detentor do "acto de erguer" é notoriamente atleta de segunda linha.
Quanto às considerações ao acto de erguer, considero que quanto a uma provável e manifesta falta de nível ou educação, não me poderei pronunciar pois não passam de "Outros" que os "Mais Além" conhecem de vista e de actos isolados, vazios, e penosos para quem os comete, sendo que dessa forma, e dado que não meço o nível ou a educação dos "Outros", sou obrigado através de actos estranhos, inflamados, nervosos e cobardes que os "Outros" praticam, a pensar que afinal de contas, andam os "Outros" quase assombrados pela presença de um grupo de pessoas. Tornei-me Fantasma, quase Morto-Vivo para os "Outros". Tornei-me eu e os meus amigos, porque isto de ser amigo de Fantasmas encaminha-os directamente para o purgatório.
Os "Outros" andam assombrados. Será a própria sombra? Não, estava noite. Será consciência? A existência de tal substância transcendente nos "Outros" é uma incógnita que se estabelece na igual proporção que se estabeleceu para a educação dos intervenientes. Será que o passado pesa? Não desejo que o faça.
Será que irei questionar-me sobre o que realmente assombra os "Outros"? Não. Começa a estar fresco lá fora e tenho de ir. Estão assombrados e reagem de forma imprevísivel às assombrações. Talvez nem eles, os "Outros", saibam que estão assombrados. É como o animal que faz de animal sem saber que à algo mais que ser animal. A cada um sua natureza.
Aos campeões os prémios. Aos de segunda linha as celebrações. Aos "Outros" as assombrações...
Fiquem bem
 
quinta-feira, julho 13, 2006, posted by Pedro Carvalho at 9:08 da tarde
6

A média de matemática 12ºano ronda os 6. Ronda porque se formos a ver atentamente, não chega se quer aos 6.

6, talvez número fantasmagórico...

Fiquem bem
 
terça-feira, julho 11, 2006, posted by Pedro Carvalho at 9:09 da tarde
Suponho estar perante a minha nova imagem de marca, isto porque o olhar e sobretudo o cabelo são representativos de uma qualquer reacção pseudo-alérgica aos Fantasmas do Passado. Após esta brilhante "foto de momento", todos poderão observar cabalmente a cara de quem possívelmente estaria a recordar visões fantasmagóricas.
Mas deixando-me de delírios bem dispostos, vamos à verdade. A verdade é que a foto é simplesmente uma foto num momento bem disposto criado por três amigos numas férias que de fantasmagórico, até agora, apenas têm tido a pasmaceira que se tem vindo a assistir.



(Um grande agradecimento à Rita que me "penteou" de forma a parecer estar perante uma encontro imediato de 3ºgrau)

Fiquem bem
 
, posted by Ricardo Mesquita at 8:34 da tarde

Não, desta vez não me estou a referir ao regresso (atribulado) a este blog. Falo sim do regresso de algo que em tempos julguei extinto. Para ficarem com uma ideia do que aconteceu imaginem que acabaram de ver o “Jurassic Park” e que quando vão a sair de casa dão de caras com um velociraptor. Foi mais ao menos isto que me aconteceu, e ainda que julgue ter a situação controlada é sempre um risco, não vão textos antigos fazer sentido outra vez. E a culpa disto tudo é do maldito subconsciente (que me fez ouvir e cantar o “Wish You Were Here”) e da irritante ironia do destino que se lembrou de tornar o meu desejo realidade. Só espero que daqui a uns tempos não dê comigo a cantar o “Goodbye My Lover”…

 
, posted by Ricardo Mesquita at 8:32 da tarde

No final do “Everything Happens for a Reason” prometi revelar a fonte de ignição de toda aquela conclusão… Como o prometido é devido, cá fica ela:

 
, posted by Ricardo Mesquita at 8:31 da tarde
Isto está difícil… agora que até queria regressar ao activo neste blog, o meu querido pc lembrou-se de passar ao estreito. Enquanto ele estiver mal disposto a minha prestação neste blog volta a ser de serviços mínimos, uma vez que o portátil com que agora “trabalho” já tem uns anitos em cima e eu não posso pedir-lhe muito.
 
segunda-feira, julho 10, 2006, posted by Pedro Carvalho at 8:13 da tarde



Foi dificil e à italiana, mas chegaram ao Tetra. Resta-nos esperar quatro anos pela maior festa desportiva do mundo depois dos Jogos Olímpicos.
Parabéns Itália
 
domingo, julho 09, 2006, posted by Pedro Carvalho at 8:03 da tarde
Já à muito, nada de plenamente fantasmagórico me tem assombrado. De facto, quando num blog que fala dos Fantasmas se escreve "Um sorriso em fim de ciclo", talvez pouco exista para dizer, pelo menos durante uns bons tempos. Hoje decidi parar, nem que seja por momentos. Por vezes talvez custe respirar fundo, parar e pensar, ou olhar de soslaio para trás ou de forma decidida para a frente (desculpem-me a falta de geito de não saber olhar bem para o lado, falta-me treino e vontade).
Sinto-me tantas e tantas vezes dividido entre a preguiça de olhar em frente a tentar descortinar tudo o que brevemente o tempo me levará a ver facilmente, e relembrar tudo aquilo que passei até hoje, de bom e mau, em tantas histórias que temos a contar... Ando assim. Não sei bem porquê, sei que a pergunta não será "por quem". Não sei se sou mais ou menos feliz assim. No entanto, a preguiça de correr em busca do futuro ou de esgravatar o passado é algo de estranho e tão pouco comum em mim, que chego quase a estranhar-me a mim mesmo. É talvez nessas fases em que me estranho de estar mal habituado a ser tão racional como me considero ser, não mais que diárias em mim, que fico mais nostálgico, parado, pensativo. Durante todas as outras fases que percorro durante estes meus últimos dias vivo compenetrado em projectos quase diários, sem qualquer interesse que não a mera ocupação pessoal.
Aprendi com o meu melhor amigo coisas que ele nunca me ensinou. Simplesmente mostrou-me por variadas vezes que se dá a volta por cima de formas que nunca imaginei. Sou a mesmo Pedro de sempre, sei-o perfeitamente e orgulho-me disso, mas conheço melhor o sabor de cada momento diferente, sem grandes projectos que não o projecto cada vez mais megalómano de ser inteiramente feliz. Procuro em cada dia os pequenos sorrisos. Talvez tenha descoberto um novo conceito de felicidade e de realização pessoal numa felicidade feita de detalhes e da plena segurança de gostar de ser quem sou. São pouquissímas as variáveis que dominamos na vida, e talvez por isso tenhamos os dias maus e as contrariedades, mas afinal de contas, os "Mais Além" terão sempre motivos para sorrir, e os "Fantasmas do Passado" existem mas há mais detalhes, que não eles, para viver e ser feliz.
Fiquem bem
 
quarta-feira, julho 05, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 12:01 da manhã
Durante a minha ausência confirmei por completo aquilo que já desconfiava:
Tudo Acontece por uma Razão!

PS: Revelo no próximo post a fonte de ignição que me ajudou a confirmar isto.
 
terça-feira, julho 04, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 11:56 da tarde
Cá estou eu, ainda que estivesse difícil, já que uma perigosa mistura de preguiça com falta de tempo tem reinado por estas bandas. Mas estou de regresso (ainda que essa mistura ande por aí) e por cá continuarei a falar de fantasmas, os meus e os do mundo… Isto porque vou iniciar uma rubrica semanal ás sextas, onde falarei de temas ainda mais sérios. Resta-me esperar que fiquem aí para ver.
 
sábado, julho 01, 2006, posted by Pedro Carvalho at 11:07 da tarde
Os meus campeões foram-se embora, mas deixaram tudo em campo, jogaram bem, aos 88 minutos foram roubados, saíram nos penaltis e enfim, daqui a quatro anos à mais.
No entanto o Mundial 2006 ainda não acabou. A pátria ainda está em campo e hoje fez-se história. O próximo passo é chegar à Final. Vamos acreditar.