sexta-feira, março 31, 2006, posted by Pedro Carvalho at 1:28 da tarde

Pois bem, lá vou eu rumar a Espanha, em busca de diversões, situações diversas e grandes dias, talvez uma semana para recordar para sempre. E sendo assim, a minha participação neste blog será nula até ao dia 8 de Abril.
Hoje, dia da partida, sinto o desejo de partir, uma ansia, uma dúvida. Encontrarei novos fantasmas? Esquecerei-os? Como os encararei nesses dias que espero fantásticos? Sei lá! E sinceramente passa muito por aí a magia desta viajem, é uma fuga, uma enorme evasão. E por fim, um até breve.
Continuem as vossas longas conversas com os vossos fantasmas, os meus por cá, e por lá se dividirão.
Fiquem bem e até já

Passo-te a emissão Mesquita;)
 
quinta-feira, março 30, 2006, posted by Pedro Carvalho at 1:13 da tarde
Tédio, hoje sinto um grande tédio…
Não sei se quero isto ou aquilo,
Ou se o devo querer ou esquecer,
Se lutar por algo insignificante quando o dia acabar.

Um tédio de ser alguém normal.
Numa vida normal,
Mergulhado sobre questões e problemas.
A vida! Afinal ela é isso,
E isso é o Normal…

Tédio do que é normal,
Não é bem disto ou de qualquer outra coisa,
Será de qualquer nada que não me preenche,
E será duma insignificância que nem compensa.
Não vou correr por ela, sinto tédio…

Estou cansado, estou tão cansado…

Voltou a acabar um dia.
Nasceu a noite que ainda ontem decorei,
Igual.
Serei eu um tédio, será ela um tédio para mim?
Não vou pensar, não vale a pena.
E dói.

Dói mais que qualquer tédio de ficar aqui.
Por isso fico, sem sonhar com o dia de amanha.
Viva ao tédio de não procurar,
De não tentar, lutar e perder,
Esperar e não acontecer.

Estou cansado, estou tão cansado…
E sinto tédio.

Pedro Carvalho
 
quarta-feira, março 29, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 3:38 da tarde
Sendo o objectivo deste blog colocar o dedo na ferida, Oliver Stone bem que podia ser membro honorário cá do burgo.

É que no seu curriculum constam filmes como Platoon, Wall Street, Born on the Fourth of July, The Doors, JFK, Nixon, Comandante e Persona Non Grata que colocaram o dedo em várias feridas. E como se tudo isto não bastasse, Oliver Stone oferece-nos este ano World Trade Center, tocando na maior ferida dos EUA, que ainda se mantêm “aberta”.

Isto é saber lidar com os mais diversos Fantasmas do Passado, logo, ser Membro Honorário deste blog seria mais que justo!
 
, posted by Ricardo Mesquita at 3:34 da tarde
Blame Canada
South Park

Times have changed
Our kids are getting worse
They won't obey their parents
They just want to fart and curse!

Should we blame the government?
Or blame society?
Or should we blame the images on TV?

NO!
Blame Canada!
Blame Canada!
With all their beady little eyes and flapping heads so full of lies!
Blame Canada!
Blame Canada!
We need to form a full assault!

It's Canada's fault!
Don't blame me for my son, Stan.
He saw the darn cartoon and now he's off to join the Klan.

And my boy, Eric, once had my picture on his shelf.
But now when I see him he tells me to fuck myself.

WELL...
Blame Canada!
Blame Canada!
It seems that everything's gone wrong since Canada came along.
Blame Canada!
Blame Canada!
They're not even a real country anway.

My son could have been a doctor or a lawyer, it's true.
Instead he burned up like a piggy on a barbecue.
Should we blame the matches?
Should we blame the fire?
Or the doctors who allowed him to expire?

HECK NO!
Blame Canada!
Blame Canada!
With all their hockey-hullabaloo,
And that bitch Anne Murray too,
Blame Canada!
Shame on Canada, foooor...

The smut we must cut,
The trash we must bash,
The laughter and fun must all be undone!
We must blame them and cause a fuss
before somebody thinks of blaming uuuuuuuuuuus!
 
segunda-feira, março 27, 2006, posted by Pedro Carvalho at 9:52 da tarde
Estou indignado, hoje vi o ultimo episódio do "Mundo Meu" só para confirmar se de facto seria a primeira telenovela com um final triste. Enganei-me! A publicidade enganou-me! Afinal o caixão da publicidade era da "má" e a "boa", que realmente é boa sim senhor, não morreu, num milagre típico de ultimo episódio. Ou seja, perdi meia hora da minha tarde naquilo!
A acrescentar a isto tenho a constante fraca qualidade do telejornal. De facto, neste canal só o futebol se consegue ver, mas não ouvir porque os comentários tambem são péssimos!
Resumindo: a TVI é para burros ignorantes, e a ignorancia e o show barato serão sempre uns fantasmas deste país.
Despeço-me com a frase: Farto de circo ando eu!
Fiquem bem
 
domingo, março 26, 2006, posted by Pedro Carvalho at 8:36 da tarde
Pois é, tal como seria de esperar. Foi mesmo os fantasmas o ponto alto da noite. Ou melhor os vários pontos altos da noite. Vi almas penadas, ouvi falar delas, e fomos assim trocando fantasmas, uns com os outros, ora de forma saudável, ora de forma mais negra.
No entanto, facto certo, é que eles andam mesmo por aí, e sempre a acrescentar factores e "estórias" novas, cheias de interesse fantasmagórico. ás vezes tenho a impressão que cada vez se agravam mais!
Mas esta noite forneceu-me tambem uns elementos interessantes, e sim, refiro-me a parar e pensar um bocado no futuro próximo.
Continuaram-me a perseguir esses fantasmas, continuam a ser fortes, e eu a combatê-los, a´s vezes de forma indiferente!
Facto último, "second round- Quem ganha a chouriça?".
A todos os intervenientes, um abraço
 
sábado, março 25, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 3:44 da tarde
Enquanto eu ganhava um presunto, outros haviam que ganhavam fantasmas… Só prova a teoria que eles andam aí. E que surgem inesperadamente. A sorte é que esta noite vai existir repelente que chegue!
 
sexta-feira, março 24, 2006, posted by Pedro Carvalho at 9:23 da tarde
Em nome das crianças com os seus fantasmas...
 
quinta-feira, março 23, 2006, posted by Pedro Carvalho at 6:59 da tarde
Foi assim o meu dia carregado de Fantasmas do Passado, hoje, especialmente hoje, viajados dum presente longínquo para me abater, para baralhar, para confundir, para deixar de entender o que sinto, o que quero, o que vale e não vale a pena, onde me enganei. Fiquei triste, de facto, e muito concretamente vivi um dia triste. Ponto. Os Fantasmas tomaram conta de mim por momentos, viajei no tempo daquele Fantasma e perdi a noção do esforço, sacrifício, as partes boas e más do fantasma porque os fantasmas são por vezes saudade, são medo, são arrependimento, indefinição, são raiva, são ódio em alguns casos!
O meu Fantasma de hoje foi sobretudo um reviver de momentos péssimos, revi erros passados, voltei a arrepender-me do que já antes me arrependera, voltei e viver o que já antes fugira a viver, voltei a encarar de lado o que encarei de frente, suspiros interiores de algum guerreiro que não cansou de lutar, dizer o que pensa onde não é conveniente faze-lo, mostrar o desagrado, e dizer perante mim, perante a minha visão, perante o que pensava, falhas-te…
Falhaste Pedro. Se não fosse assim porquê os fantasmas? Os fantasmas do passado foram a jogo e ganharam, derrubaram-me por momentos, hoje no presente, com sentimentos passados, num confuso e pardo emaranhado de pensamentos, de contas, de visões, de momentos. Perdi. Hoje perdi.
Este fantasma que é uma situação bem concreta, acabou por se materializar a meus olhos hoje. Ter sido só hoje de certa forma foi um golpe bastante rude. Mostrou-me e ensinou-me, o dia de hoje, que apostei de mais em algo ténue de mais, falhei a aposta e a jogada saiu-me dura porque ao longo dos tempos deixei de ser o jogador e entrei dentro do jogo, com a emoção proibida a qualquer grande jogador.
No momento, cometi aquela que seria a minha posterior loucura de sentir, e isso deu-me alegria e tristeza, mas perdi. E hoje perdendo a aposta, mas sobretudo a crença, não em derrubar este Fantasma que nunca foi o meu objectivo, mas em que pudesse conviver com ele e em que ele afinal não se tivesse materializado, voltei ao tempo em que o Fantasma não existia e os seus intervenientes não o eram, voltei ao tempo em que eu não lidava com esse Fantasma. Naquela época, era feliz, mas a grande derrota foi recordar e não ser feliz nas recordações. O Fantasma foi mais forte que a própria história que depois de escrita nos parece imutável. Não é! Puro engano. Perdi no meio da sombra a percepção do que vale a pena. Senti que praticamente nada valia a pena porque é no que nos move que também nasce a desilusão. Senti um engano, um pesar ao olhar para trás.
Por isso falhei, perdi na jogada em que apostei tão alto, não me arrependo apenas pelo facto de assim ter aprendido. Tenho também pena de como o Fantasma se materializou, sinto até a amarga dor de ele me ter passado de frente e ter atacado de lado, típico dos intervenientes talvez…
Amanha será outro dia, e ele vai voltar, e eu, sem me agarrar à esperança de o ver desmoronar, a minha vida será sempre mais do que objectivos passados, irei vê-lo com pena, ali, a passar. Irei olhar e perceber que “Todo o mundo é composto de mudança…”, terei pena do tempo, mas serei mais feliz.
Pombal, 23 de Março de 2006, uma data para aprender e não recordar.
 
quarta-feira, março 22, 2006, posted by Pedro Carvalho at 7:50 da tarde
Ultimamente tenho sentido de perto os fantasmas dos outros. Amigos, colegas, conhecidos. Percebi que este Blog tinha um conjunto de textos que nunca poderão servir de simples desabafos, estarão sempre condenados a ser textos espositivos dos nossos fantasmas mas sempre refletindo os fantasmas dos leitores, amigos, enfim aqueles que pensam nesses mesmos Fantasmas, e sem dúvida, cada um nos seus!
Concluí á algum tempo que sou uma pessoa bastante dada a estas "companhias", ou por encontros imediatos de terceiro grau, ou por sonhos quebradiços, ou por pensamentos severos. "Não olhes para trás" ou "A vida é um jogo" são expressões que nortearam a minha vida de há uns tempos para trás. Trouxeram-me novos pontos de vista, novas formas de encarar obstáculos, ou a vida em si, se preferirem. Hoje sou um espelho fundo dos meus "Fantasmas" e ao mesmo tempo sou um "Reflector" dos mesmos, dos meus e talvez dos outros. Por vezes digo a alguem que me conta uma "estória" algo do género "Serão fantasmas?" ou "São os teus fantasmas...". Nunca o diria se não meditasse sobre os meus próprios fantasmas. Eles abriam uma nova dimensão no meu pensar e no meu agir diário e tornaram-me alguem diferente no acessório, lutando sempre por ser o mesmo no essencial!
Por tudo isto os Fantasmas do Passado, tão presentes em certos momentos mudaram-me e a forma como os encarei tornaram-me alguem de que me orgulho, bastante mais conhecedor da vida, mais racional, mais resistente e aquele que terá sempre algo a dizer a um amigo.
Fantasmas marotos... Só os meus? Não. Pensa nos teus e vê se não são tão contraditórios, confusos e complicados como os meus. Sente-os à tua maneira e sê feliz.
Fiquem bem
 
terça-feira, março 21, 2006, posted by Pedro Carvalho at 8:26 da tarde
Uma pequena nota para afirmar que ontem vi o "Fantasmas" no motor de busca do sapo no mesmo dia em que igualámos o maior número de visitas deste Blog. Devo acrescentar que reparei que tivemos visitas dum dos maoires centro universitários dos E.U.A.
Tivemos um novo texto publicado ontem, com vários comentários já postados e o Blog está em nítido crescimento, e isso é sem dúvida motivo de orgulho para nós e motivo de agradecimento.
Continuem a visitar porque os Fantasmas do Passado não se esquecem, não se perdem, não se derrotam se não dia após dia, os Fantasmas são persistentes, cada um tem os seus, cada um os recorda nos seus dias, enfim... A cada passado os seus Fantasmas!
Fiquem bem!
 
segunda-feira, março 20, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 10:32 da tarde
É certo que cada um tem os seus, mas os meus parecem ser mais persistentes que os outros. Porquê? Porque são meus. Os dos outros são dos outros, não me afectam de forma tão directa que os meus. Os meus continuam a perturbar-me… Cada vez que ouço Pedro Abrunhosa, perturbam-me. Cada vez que vejo determinadas fotografias, perturbam-me. Cada vez que se lembram de aparecer do nada (como verdadeiros fantasmas que são) perturbam-me. Eu até utilizo vários repelentes, mas ainda assim eles permanecem. E o que posso fazer? Baralhar e dar de novo. Mas como ultimamente só me calham duques e cenas tristes, por enquanto prefiro ficar com estas cartas e não ir a jogo. Talvez daqui a uns meses. Talvez até amanhã. Mas hoje não. Hoje deixo as cartas que tenho em cima da mesa, deixando jogar quem quer.
 
sábado, março 18, 2006, posted by Pedro Carvalho at 10:55 da tarde
Os pássaros que migram
E os cometas que viajam
E as crianças que gritam
E o tempo que flui
É perfume da mais pura liberdade
E bem interpretada rebeldia.

Os Homens só conhecem a liberdade da Lei e não a da rebeldia
A liberdade não chega a tanto
Ou nós não chegamos de facto a ela
Ou a rebeldia nos retiraria a liberdade
Ou a liberdade perderia o sentido com a rebeldia.

Sermos livres é sermos rebeldes por sermos nós mesmos
Nem esquerdos, nem direitos, nem cómodos
Eternamente anarcas por sermos únicos!

E por isso não somos verdadeiramente livres
Só nos deixam ser livres enquanto não formos rebeldes
Ser livre não é poder escolher entre estar no meio ou num eixo das "massas"
Ser livre é ser inútil às "massas"!

Deixem-me livre, só e feliz!
Deixem que o mundo morra sozinho e livre
Não sejam livres de matar o mundo...

Devolvão-nos a rebeldia de sonhar com outras coisas
Diferentes, contundentes
Deixem-nos ser inadaptados por defender a paz ou a privacidade
Não nos basta pensar, queremos deixar-vos a pensar.
Mas isso seria Revolução!

Revolução é o caos!
E o que é a liberdade mais pura?
É a revolução, é poder dizer que o mundo é uma balela!

Mas isso é perigoso, inovador
E eu sou utópico, nem liguem ao que digo
Porque o estou a dizer de forma livre
E nós só temos a liberdade de dizer que "isto já é liberdade a mais"!

Então eu agora só posso ser livre se for inconsciente?!
Quem defende a liberdade assim é maluco não é?
Pois...Vai contra as normas e padrões que os homens inteligentes instituíram.

Neste mundo livre de algum dia ser livre
Só o será o louco, inadaptado e desacreditado homem
Que foi mais homem que os outros
Porque foi livre assim, foi verdadeiramente inovador, criador e feliz.

Amo a liberdade,
Como amo tudo o que reflete a realidade mais pura.

Pedro Carvalho

Escrevi este poema ou texto ou grito se preferirem, numa visão muito própria e circunscrita a um periodo específico. Publico-o agora e não na data da sua criação por não ter o hábito de publicar os desabafos e sentimentos que escrevo em noites sombrias mas como me recordei dele achei por bem publicar um texto da outra parte de mim.
 
sexta-feira, março 17, 2006, posted by Pedro Carvalho at 7:28 da tarde

Talvez seja por andarmos por cá, nós e os nossos Fantasmas que este mundo esteja como está... E brevemente um post bombástico sobre o Irão, bombástico acho que é o termo correcto!
Bombástico como o teste do GAVE, de facto era uma verdadeira bomba, matou as aspirações de muita gente, e talvez tenha criado uns tantos novos Fantasmas, o Fantasma dos números... Mas esse, seria um fantasmas bem mais conhecido pelo meu amigo e colega Mesquita... Não é caro colega!?
 
quarta-feira, março 15, 2006, posted by Pedro Carvalho at 7:15 da tarde
É so para dizer que o fraco volume de post's da minha parte se deve ao facto de ter teste do GAVE na sexta e não ter tempo sequer para me coçar... Os testes de matemática não deveriam ser assim mas enfim, ossos do ofício...
Fiquem bem
 
domingo, março 12, 2006, posted by Pedro Carvalho at 7:19 da tarde

Os fantasmas n gostam de caixões pois não?!?!
Tambem com uma bandeira daquelas quem gostaria... Bem é só uma opinião pessoal, no entanto entendo que todas estas convulsões do Médio Oriente ainda vão ser um grande fantasma de todos nós... Quanto à solução para as caricaturas, a imagem diz muito...
Fiquem bem!
 
sexta-feira, março 10, 2006, posted by Pedro Carvalho at 8:47 da tarde
São coisas que me dão para pensar mas que continuam a não dar para perceber…Porque é que o que sabe bem faz mal? Será porque gostamos do sabor da adrenalina? Porque é que quando há dias na rua estava à porta dum prédio passaram por mim 3 ou 4 pessoas bem vestidas e de gravata e o único que me perguntou se eu queria entrar foi o pedreiro de calças pintadas? Porque é que adoro cabelos lisos nas raparigas e só me apaixono por cabelos ondulados?
Porque é que às vezes ao pensar tenho medo de… Pensar! Isso mesmo, penso com medo de pensar, penso e consciencializo-me que pensar é que nos faz Homens e por isso não há como fugir aos nossos pensamentos. É como que um sonho em que não se quer acordar. Não queremos, mas sabemos que temos de acordar porque a vida embora feita de sonhos, não são sonhos. E porque escolher sonhos e pensamentos, escolher algo tão melancólico, quando me sinto tão bem comigo mesmo e com os outros? A razão é simples… Sonhos e pensamentos, pensamentos e sonhos, são o “ethos” dos “Fantasmas do Passado”. São pensamentos compostos por nadas do presente em que pensamos, nadas de um vazio, por vezes profundo, um vazio que surge quando os sonhos nos fogem.
E são isto os Fantasmas… Pensamentos, sonhos e nadas.
 
quinta-feira, março 09, 2006, posted by Pedro Carvalho at 9:21 da tarde

Antes de mais peço desculpa pelo atraso e que fique bem claro que eu não sou contra o dia das mulheres, simplesmente partilho de uma visão alternativa...
 
, posted by Pedro Carvalho at 8:38 da tarde

Hoje foi o dia em que um dos fantasmas tomou posse. Ao que parece vamos ter uma nova casa fantasma: o Palácio de Belém!
 
segunda-feira, março 06, 2006, posted by Pedro Carvalho at 8:45 da tarde
Haverá algum leitor que se lembre do meu primeiro texto onde falava que o blog era como um namoro de juventude? Pois bem, fazemos três meses… O que não é muito, dado que não existe cansaço ou saturação (de temas para escrever entenda-se).
Os Fantasmas são de facto, difíceis de debelar mas graças a este blog onde abro parte do meu espírito e chego mesmo a reflectir algo de mim no que escrevo, mostrei a mim mesmo como são estranhos e complexos estes fantasmas! Ora atacam de forma subtil numa qualquer “noite fria”, ora permanecem e arrastam-se até nós, até que a certo momento finalmente lhes “ganhamos terreno”. Por vezes a sua persistência é mesmo marcante e fica distorcida segundo imagens estranhas que talvez só eu ou o meu amigo Mesquita, quando as publicamos, sabemos o que significam. Mas mais grave será ficarem essas imagens bem presentes na memória dia após dia, e não pensem que não tenho fantasmas assim… Infelizmente tenho e são mesmo mágoas que nem sequer são próprias dum texto de comemoração dos três primeiros meses em “aventura”.
Porque de facto, escrever sobre eles é por vezes ter de reflectir e intelectualiza-los, é por vezes levá-los à tona, e isso parecendo fácil, não o é de todo. Jogo sentimentos e memórias quando escrevo sobre eles. Num jogo em que se perde e se ganha mas onde invariavelmente me sento tantas vezes a jogar… E talvez por isso, a estes três meses irei somar mais três e mais três, sempre com a tranquilidade de ter os meus fantasmas arrumados ou em sobressalto, mas sempre lá, sempre comigo, e eu sempre aqui, a escrever sobre eles, e sobre mim…
Fiquem bem
 
sábado, março 04, 2006, posted by Pedro Carvalho at 7:40 da tarde

Em honra do acto de pensar, aquele que nos transporta até aos nossos fantasmas.
 
sexta-feira, março 03, 2006, posted by Pedro Carvalho at 10:41 da tarde
Eis a primeira consequência: Ás vezes calo-me pensando que o que penso não vai interessar minimamente e aí faço um raciocínio simples: "eu e os meus pensamentos, e à semanhança de alberto caeiro, pego neles e sou feliz". Talvez faça todo o sentido ou não faça sentido nenhum no entanto, é de facto isto que acontece, por vezes é o facto de "ficar na minha" convicto de que se não querem ouvir é menos uma opinião e uma verdade que levam, que me leva por vezes a recordar histórias e rir! E assim morrem fantasmas! E eu sigo a rir, recordar, e reunir pensamentos!
E cá temos nós a segunda: Falando com uma amiga minha a conversa descambou para kamasutra. Nesse momento sai a frase e passo a citar: "troca de posição com o teu parceiro vezes sem conta, lembra-te que a arte esta em dominar o parceiro e ser dominado pela paixão". Embora não seja uma fantasma mas um prazer, axei por bem assinalar a frase...
Em terceiro e ultimo: A coisa mais importante que nós temos é nós próprios e acho que por vezes fazemos coisas que nos desrespeitam por culpa de outros. Não apelo minimamente ao individualismo que por sinal repudio de forma veemente, simplesmente foi uma das minhas reflexões... Por vezes para sermos felizes, primeiro temos de olhar para o nosso caminho, só depois para o do lado, porque às vezes, é o caminho do lado que nos faz despistarmo-nos no nosso.
Fiquem bem
 
quinta-feira, março 02, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 9:57 da tarde
 
, posted by Pedro Carvalho at 7:55 da tarde


Talvez dos cenários melhores para eles aparecerem mas tambem aquele que nos faz pensar mais neles.
Os fantasmas podem aparecer em qualquer momento mas existe sempre aquele em que ele aparece, e fica latente... E sente-se lá dentro até ser exorcizado. Nem que seja só até à próxima noite calma e silenciosa...
Enfim, o cenário perfeito para pensar neles e eles em nós. Mas é curiosamente este o momento em que eles são vencidos para sempre com mais frequência.
Razões? Talvez a noite nos dê a clarividencia necessária. É a magia da noite. Umas têm mais que outras e cada um tem as suas noites para eles aparecerem.
 
quarta-feira, março 01, 2006, posted by Ricardo Mesquita at 1:59 da manhã