Pálido. Monocromático. Desinteressante. Fraco até. Do festival se passou ao calculismo tão útil numa prova em que se joga 2 vezes por semana.
O Argentina-Holanda foi um jogo de grandes equipas, combinadas para não correr muito. A única equipa à procura do golo foi a Argentina, mas a falta de empenho levada ao adormecimento só abalado pela inteligência e rasgo de Tevez (frequentes do princípio ao fim) foi insuficiente.
A Holanda sem Robben perde velocidade e vê Nistelroi sem bola para um único remate em todo o encontro. Van Piersie, Van der Vaart e Sneidjer estiveram muito mal para os cinco medios argentinos, mesmo a baixa rotação. A holanda domina os 20 primeiros minutos, após isso desaparece. é o melhor período do jogo, a Argentina nas suas tabelas desconcertantes cria perigo. Bola no poste num quase auto golo, Maxi Rodriquez pela direita em remate espontaneo prometiam e canto directo de Riquelme levantou-me ainda da cadeira... Messi muito recuado a servir Tevez jogava bem mas faltava o último passe. Esse é de Riquelme que pensava no México durante todo o jogo. No final da primeira parte o 0-0 aceitava-se.
Na segunda parte a Argentina faz do príncipio ao fim um jogo miserável. O que é a Argentina sem a velocidade de Sorrin? Hoje pareceu muito pouco numa exibição pobre de Cufré. Tevez, Tevez e mais Tevez e nada mais. E pouco foi. Chegava o 0-0. Entra Aimar, sai Riquelme e nada. O jogo tava feito. Estaria pelo menos se a Holanda nos últimos 5 minutos não se lembrasse que ficaria em segundo do grupo se tudo acabasse assim. Tarde de mais.
Jogo pobre onde o negro apareceu mais que o azul celeste. A Holanda tem futuro, pelo menos com Robben na esquerda , na direita, em todo o lado enfim.