Por vezes, ao acordar, ao deitar, ao viver aí numa esquina, café, cantinho ou memória nasce, renasce e brota em força a duvida, a confusão. Foi sentimento que já muitas vezes me percorreu e do qual, pela primeira vez, me sirvo como porto para mais uma “viagem ao meu sub mundo fantasmagórico”.
Naqueles dias que correm pior, e eu torno-me indeciso sobre o caminho que tenho escolhido surgem duvidas. Estarei eu a agir da melhor forma? O que está a acontecer à minha volta? Voltar atrás? Que fazer quando sentimos que estamos errados? Enfim, um conjunto de perguntas sem resposta que nos fazem duvidar.
Colocar em duvida é um sinal de inteligência, recear e recusar inverter o nosso rumo é algo que me recuso a fazer. Por vezes erro, erro eu, erramos nós, mas será muito mais importante remediar ou assumir os nossos erros do que conta-los durante a vida sem fazer nada para que não se repitam!
E quando um rumo está em duvida, o arrependimento espreita e os Fantasmas do Passado, esses alimentam-se de nós e parecem tão nítidos, fazem pensar que falhei, que passei ao lado, que hoje estou derrotado. As vezes é apenas uma leve e ténue impressão, outras vezes convenço-me ainda hoje que por vezes, sim, eu perdi mesmo. O contrário também aconteceu, ou seja, existem aqueles momentos em que um acto, um reflectir ligeiro nos leva a pensar que erradicamos e exorcizamos por fim aquele Fantasma. Puro engano, e posterior confusão e mais, mais duvidas…
Sente-a quem anda nestas vidas, a confusão de ter Fantasmas.
Solidariamente dedicado a todos aqueles que pensam ter erradicado Fantasmas do Passado.
Fiquem bem