quinta-feira, setembro 28, 2006, posted by Pedro Carvalho at 1:05 da tarde
Fui a um blog Coimbrão onde uma rapariga que não conheço escreve isto: “Não vou permitir que esses fantasmas possam ameaçar o meu presente e perseguir o futuro... Não quero! Acredito num Amor indestrutível, capaz de fechar estes fantasmas do passado numa caixa preta sem luar...” .
Sabem, vivo uma fase de imenso orgulho na forma como tenho espelhado os fantasmas da minha vida na escrita que faço cada vez mais regularmente. Mas duas coisas fazem-me reparar neste excerto de um outro blog que não conhecia, a primeira é que as pessoas procuram fugir aos seus fantasmas, fogem a si. A segunda é que mais frequentemente que o devido, é confundido desgosto amoroso com fantasma, confusão que torna curta a manobra de quem escreve num “Fantasmas do Passado”.
Essa confusão é, na minha opinião indevida quando a vida de alguém preocupado com tantas coisas que o rodeiam é afinal de contas, um antro de fantasmas que nos dão a benção de nos questionar-mos. É essa a magia.
Porque também em Fantasmas há magia. Posto toda esta explicação, siga a emissão.
Fiquem bem