Hoje fiz uma “maratona” necessária para quem leva estas coisas a sério. Algo de extraordinário, do alto da sua imprevisibilidade aconteceu. Comecei a ler textos do “Fantasmas”, li como se fossem histórias de alguém que não conhecia. Estava a gostar, tanto e de tal forma que li mais de metade do blog.
Pasmei perante frases que eu próprio tinha feito em tempos que correram e que fizeram correr. Reparei que este blog não vai ter um fim quando li “Oliveiras de vida”, “Que haja mais luz”, “A história dos Mais Alem”, “Quando ganhamos terreno aos nossos fantasmas”, “Deixemos de caçar”, mais recentemente o “Aos que tem medo d’ Fantasmas do Passado”, já à muito tempo atrás o “Pensamentos, sonhos e nadas”… Enfim, uma panóplia bastante apreciável de sorrisos, actos, lembranças, lágrimas, desafios, respostas, vitórias… Invadiu-me um tremendo orgulho!
Tive particular interesse em ler o ido texto de 9 de Abril “A estória daquela fotografia” , gostei mais de o ler à distancia tão mais tranquila do tempo que no momento da escrita. Achei-lhe piada, achei-me com piada na caótica turbulência dos meus dias e achei-me para ali a ler e ler e ler…
Achei-me como espero achar-vos a vós. Como espero achar aqueles que conheço e sei que lêem com interesse. Noto que tudo o que escrevo no “Fantasmas” nunca é tema de conversa de café com nenhum dos leitores conhecidos, mas é sempre tema de assuntos fantásticos. Noto também que seria grande o prejuízo em parar, e seria mais curto o contributo que eu daria para mística que carregam grande parte das amizades que hoje alimento com gosto. Hoje sou o grande amigo de alguns grandes amigos. Com as qualidades e defeitos de sempre, mas com a particularidade de ser o “menino daquelas frases”. Gosto disso. Os meus grandes amigos gostam disso.
E é por mim, pela minha consciência, valores pelos quais tento primar e também pelo simbolismo que tem cada um destes textos que continuo como no primeiro dia, sempre a evoluir passo a passo mas com muito gosto em aprender, procurando sempre a Luz, aquela que tanto marca este blog, e felizmente as decisões da minha vida.
E para continuar a haver Luz, siga a emissão.